No dia 1º de janeiro de 2025, às 11h00, o 4º Batalhão da Polícia Militar recebeu um chamado urgente da Sra. B.S.S., que relatou ter sido vítima de um estupr*o em sua própria residência. A vítima, visivelmente abalada, informou que o autor, identificado como B.C.S., havia fugido após o crime.
Enquanto a equipe de resgate da RP da Área Sul se deslocava para atender à ocorrência, B.S.S. conseguiu encontrar os policiais em seu caminho. Desesperada, ela informou que seu pai havia visto o autor e estava em perseguição, que o criminoso havia se escondido em uma área de vegetação ao lado do Mercado Leve Max.
A equipe policial rapidamente cercou a área e, após alguns minutos de busca, localizou B.C.S. deitado em um matagal, onde foi detido. A vítima foi encaminhada junto com o autor para a delegacia, onde o boletim de ocorrência de estupro foi formalizado.
De acordo com o relato de B.S.S., ela estava dormindo em sua casa, na Rua Capilé, quando foi acordada por um frio cortante em seu rosto. Ao abrir os olhos, viu B.C.S. nu ao seu lado, segurando uma faca em seu pescoço e lhe dando beijos. O autor afirmou que a esperava há algum tempo e que havia arrombado a janela para entrar na residência.
Durante a abordagem, B.S.S. tentou manter a calma, pedindo ao autor que procurasse seu gato que havia fugido. No entanto, B.C.S. a ameaçou, puxando seus cabelos e garantindo que a mataria se ela gritasse. Em um momento de desespero, a vítima tentou escapar para a rua, mas foi agarrada novamente.
Temendo por sua vida, B.S.S. acabou levando o autor para dentro de casa, onde conseguiu se trancar no banheiro. Em um ato de desespero, pediu que ele a matasse, mas o autor afirmou que não queria transar com um cadáver. Durante a violação, ele ignorou os apelos da vítima para usar proteção e a forçou a realizar sexo oral.
Após o ato, B.C.S. permaneceu na casa, como se estivesse em sua própria residência, e, antes de ir embora, proferiu ameaças, afirmando que voltaria mais tarde e que estava com medo de repetir o ato com outra pessoa. A vítima, sentindo-se suja e traumatizada, tomou vários banhos e relatou o ocorrido a seus pais, que imediatamente foram à sua casa.
Enquanto aguardava por ajuda no batalhão, B.S.S. e seu pai avistaram B.C.S. retornando ao local do crime. O pai, então, perseguiu o autor até a mata próxima. A informação foi repassada para as viaturas da RP Sul, que conseguiram localizar o suspeito, que apresentava escoriações resultantes da fuga.
Ao chegarem à delegacia, novos relatos surgiram. O mesmo autor havia tentado estuprar duas outras vítimas naquele mesmo dia. A equipe policial trabalhou para localizar as mulheres, que confirmaram as agressões e identificaram B.C.S. como o agressor.
As vítimas, A.F.S. e D.B., relataram ataques violentos, com socos e tentativas de estupro. Ambas apresentavam lesões significativas e foram orientadas a formalizar suas queixas na delegacia.
Com base nas informações coletadas e testemunhos das vítimas, B.C.S. foi preso e levado junto com o boletim de ocorrência para as devidas providências legais.
