Pastoral Universitária transformou a sexta-feira santa em ato político em prol das causas sociais.
Muito mais do que abuso litúrgico, o desrespeito com a sexta-feira santa tomou conta de parte da celebração da Paixão de Cristo na Paróquia São José, em Ponta Porã, onde a tradicional “procissão do Cristo morto” foi profanada por um grupo jovem da pastoral universitária.
O que era para ser um momento de reflexão, contemplação e silêncio, se tornou um ato profano. Os estudantes de medicina interromperam cada mistério do santo terço doloroso, para promover causas sociais e pautas contra a homofobia, suicídio de estudantes e militância em geral, desviando o foco principal da data mais importante do catolicismo mundial.
Essa ação indignou muitos fiéis, pois deixou Jesus Cristo de lado. A procissão, que deveria ser marcada por contemplação e oração, se transformou em um ato desrespeitoso com o que é sagrado.
Situação muito triste, reflexo da falta de zelo, infiltração de teologias marxistas disfarçadas de cristianismo e principalmente a falta de catequese litúrgica. Em quase 100 anos de história da Paróquia, é a primeira vez que uma situação vergonhosa como essa ocorre.
Até o momento os Missionários Redentoristas, bem como os responsáveis pela Pastoral Universitária, ainda não se retrataram publicamente. A Igreja Católica Apostólica Romana é aberta à inclusão de pautas sociais, mas em momentos apropriados para abordá-las.
A Sexta-feira Santa, que é dedicada à reflexão sobre o sacrifício de Jesus Cristo, não merecia tamanha falta de senso. Que Deus tenha misericórdia!
Wagner