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Em nota enviada a assessoria de imprensa da Coordenadoria de Perícias da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Justiça (SEJUSP) do Governo do Estado explicou a situação envolvendo cadáver de Antonio Carlos dos Santos, matéria veiculada nesta quinta-feira após denúncia formulada por familiares do falecido.
Na denúncia, familiares apontam que o corpo teria ficado exposto ao sol e totalmente em cena macabra no interior do Instituto Médico e Odontológico Legal em Ponta Porã.
Diz a nota: “O corpo do Sr. Antônio Carlos dos Santos foi encaminhado ao prédio do Núcleo Regional de Medicina Legal de Ponta Porã (NRML) já em início de estado de decomposição, na noite do dia 27 de junho de 2023, devido ao tempo decorrido da hora do óbito e de quando foi encontrado. Por efeito ao tempo de morte, o corpo tem um aspecto de inchaço e pode ter saída de secreções e sangue pelas cavidades do corpo”, pontua.
Segue explicando a nota que “na manhã do dia 28, com a chegada da requisição de necropsia, foi constatada morte natural, sem sinais de morte de causa externa. O médico do Sistema de Verificação de Óbito da Prefeitura foi acionado, fez a necropsia e atestou o óbito devido a infarto agudo do miocárdio.
O corpo ficou dentro do recinto do prédio do NRML, sendo retirado por alguns minutos para o lado externo para a limpeza da sala de necropsia, que havia sido usada em outros exames de necropsia.
A sala de necropsia tem exaustor para um melhor conforto no ambiente”, finaliza a nota.
DENÚNCIA
Os familiares de Antonio Carlos dos Santos efetuaram denúncia sobre o descaso com o encaminhamento dos trâmites para liberação do corpo para o sepultamento.
Diante da demora, familiares adentraram no prédio e constataram que o cadáver estava em uma maca de alumínio e com sangramento, provocando um cenário desagradável, deixando familiares em estado de choque.
A família afirma que tomará providências jurídicas contra a situação a que o corpo do ente foi exposto no IMOL de Ponta Porã.
Com informações do PONTA PORÃ EM DIA
