Ponta Porã, na linha de fronteira entre Brasil e Paraguai, no Mato Grosso do Sul, é a cidade com maior número de casos confirmados de chikungunya no estado. Em pouco mais de três meses, foram registrados 94 casos da doença no município, enquanto em todo ano de 2022 foram confirmados 4 casos.
O Paraguai vive uma epidemia de chikungunya. Segundo levantamento do Ministério da Saúde paraguaio, o país já registrou 51 mortes e mais de 44 mil casos em 2023. Em todo o ano de 2022, foram 1.400 casos. A explosão de casos começou na região central do país e avança para regiões de fronteira com o Brasil.
Secretários de saúde das cidades que estão próximas aos municípios paraguaios, estão avaliando medidas para evitar a proliferação da doença.
Cuidados
Os moradores devem ficar sempre atentos para a prevenção da doença. Veja cuidados para evitar o ciclo de reprodução do mosquito:
– Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
– Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
– Mantenha lixeiras tampadas;
– Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
– Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água.
– Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
– Mantenha ralos fechados e desentupidos;
– Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;
– Retire a água acumulada em lajes;
– Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
– Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.
– Transmissão: picada do Aedes aegypti
– Proliferação: água parada
– Sintomas: febre alta (acima de 38°C); pele e olhos avermelhados; coceira; dores no corpo e articulações (joelhos e pulsos); dor de cabeça
– Duração: até 15 dias
– Complicações: encefalite; Síndrome de Guillain-Barré; complicações neurológicas
– Prevenção: evitar a proliferação do mosquito
– Vacina: não tem
G1 MS