Comerciantes e moradores da área central de Ponta Porã fazem denúncia ao a radialista Fabricio de Souza do Ponta Agora, e dizem que não aguentam mais e que estão indignados com o comportamento de supostas ciganas, além dos pedintes. Eles reclamam que a situação piorou muito nos últimos meses e cobram providências das autoridades inclusive do conselho tutelar.
Um empresário que preferiu não se identificar disse que a situação se tornou insustentável esta semana. Segundo ele, uma possível cigana invadiu o seu comércio para pedir esmolas, marmitas e ao ser convidada a se retirar, a mesma teria jogado pragas, xingando o proprietário.
O comerciante informou que já chegou a contar 18 ciganas de rua apenas em uma das vias da cidade onde acessamos bancos, lotéricas, sorveterias e restaurantes. Ele disse que de um mês e meio para cá a situação se agravou. “Eu levanto seis horas da manhã para trabalhar e sou chamado de vagabundo por essas pessoas além de praguejar quando a gente não ajuda”, reclamou. Ele gravou um vídeo e cobrou providências das autoridades por que está insuportável para o comércio.
A avenida Brasil tem sido palco de pedintes que começam os “trabalhos” ás 7 da manhã e termina perto dás 22:00h todos os dias. Além de alguns viciados, moradores de rua, a população tem que aturar as abordagens grosseiras das supostas ciganas que passam o dia pedindo esmolas, coagindo as pessoas e incomodando os comerciantes das imediações.
Sabemos que permanência de pessoas em frente de empresas não configura crime, porém o comercio quer uma resposta das autoridades competentes e que se possível tomem providências e adotem medidas para amenizar o problema.
A polícia e o serviço social tem alertado para as pessoas não doarem aos andarilhos para que eles sejam atendidos pelos abrigos ao invés de ficarem expostos na rua. Devido ao uso de drogas, eles não querem sair das ruas, e com esmolas vão mantendo o seu vício.