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PCC executa chefes de missões fracassadas do tráfico de cocaína em MS

Facção executou homem responsável por carga apreendida em Dourados; no ano passado, integrantes foram mortos na Capital.

Um recente incidente envolvendo o transporte de cocaína de Mato Grosso do Sul para São Paulo revela a consolidação do estado como um importante centro logístico para o tráfico, com membros da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) atuando na distribuição da droga em cidades como Campo Grande, Dourados e Ponta Porã.

O desfecho trágico de um carregamento de cocaína, que partiu da fronteira no ano passado com destino a São Paulo, teve desdobramentos violentos recentes, culminando no assassinato de Eliston Aparecido Pereira da Silva no Bairro Santa Fé, em Dourados, no último fim de semana. Eliston, identificado como operador do tráfico, foi morto por membros do PCC devido a uma falha em um dos despachos, que resultou na apreensão de 200 quilos de cocaína pela Polícia Civil em julho passado.

A droga, proveniente da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, entrou em Mato Grosso do Sul através de Ponta Porã, sendo dividida em dois carregamentos, um enviado via Dourados e outro via Campo Grande. Em um incidente relacionado ao carregamento em Campo Grande, membros da facção criminosa foram assassinados após tentarem aplicar um golpe no PCC.

Thiago Brumatti Palermo e Marcelo dos Santos Vieira foram encontrados carbonizados em um carro próximo ao Aeroporto Internacional de Campo Grande. A investigação revelou que eles haviam trocado parte da cocaína por gesso e massa corrida, com o objetivo de vendê-la independentemente. Ambos foram julgados pelo “tribunal do crime” e executados pelos membros do PCC.

No recente crime em Dourados, a polícia agiu rapidamente para prender dois pistoleiros envolvidos na execução de Eliston, que foi morto em frente à sua casa. Os criminosos deixaram evidências, incluindo balaclavas e ferramentas, além de um carro Volkswagen Fox utilizado na operação.

Apesar da rápida intervenção da polícia, alguns dos envolvidos conseguiram fugir para Ponta Porã, enquanto outros foram presos ao tentarem embarcar em um ônibus com destino a São Paulo. A investigação continua, destacando a persistência do PCC na rota do tráfico entre o Paraguai e o Sudeste brasileiro, com membros que residem em Mato Grosso do Sul e mantêm uma fachada discreta em bairros de classe média.

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