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GAECO volta a realizar operação em Ponta Porã contra guardas municipais

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DEVIARE – Operação prendeu oito guardas municipais de Ponta Porã denunciados por extorsão

GAECO realizou nova operação em Ponta Porã nesta manhã de terça-feira (27) e prendeu oito guardas municipais, conforme informações da operação.

Esse grupo voltou a ser denunciado por extorsão e faz parte da operação ´deviare´ que já prendeu outros integrantes da corporação da segurança pública municipal.

A ação ocorreu simultaneamente desde as 06h em várias regiões da cidade. Os presos foram levados para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, de onde devem ser recambiados para Campo Grande.

A primeira operação foi realizada com a prisão de quatro guardas municipais de Ponta Porã, durante operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), que faz parte do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS).

Segundo as investigações, os profissionais, que já eram antigos no cargo, desviaram fuzis, pistolas, revólveres e munição de uma ocorrência.

DENÚNCIAS

Com apoio do Batalhão de Choque da Polícia Militar, em ação anterior o Gaeco cumpriu 17 mandados de busca e apreensão no âmbito da investigação que apura o envolvimento de 15 integrantes da GCMFron (Guarda Civil Municipal Fronteira) com cobrança de propina de criminosos, especialmente sacoleiros que compram e trazem produtos contrabandeados do Paraguai para o lado brasileiro.

A primeira fase da operação foi desencadeada em setembro do ano passado, quando quatro guardas foram presos acusados de desviar armas e munições que estavam em depósito controlado por traficantes.

Após análise do material apreendido, especialmente celulares, o Gaeco descobriu quadro de corrupção sistêmica por parte dos guardas municipais das cidade.

Segundo o grupo especial do Ministério Público, os agentes usavam suas funções públicas para rotineiramente obter vantagens indevidas de pessoas em situação ilegal, sobretudo de pequenos contrabandistas (“sacoleiros”). “Não raro, os guardas municipais também se apropriavam de cargas irregulares, a exemplo de cigarros e armas”, segundo o Gaeco.

Conforme a investigação, o esquema chegou a tal ponto que os guardas integravam grupo de whatsapp denominado “Laranjas Podres”, através do qual se comunicavam e tratavam de ilícitos. Alguns deles também se dedicavam ao tráfico de armas e munições na região de fronteira, conforme consta na denúncia do MPE/MS.

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