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PONTA PORÃ – Eduardo Campos deve trocar 90% do secretariado

Passada a refrega eleitoral e a poeira já baixa em todos os recantos, a movimentação política agora gira em torno das eleições para os cargos da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Ponta Porã para o ano de 2025 e a formação do secretariado do prefeito Eduardo Campos (PSDB) para o mandato cheio de quatro anos.

Por enquanto as conversas giram em tom ameno e suave, mas paulatina e serenamente ganham formatos a cada novo dia.

Uma coisa é tida como certa no meio político ao entorno do Paço Municipal: 90% dos atuais secretários municipais serão substituídos, ou seja, vão ganhar as contas e deixar a gestão do prefeito eleito Eduardo Campos.

Essas mudanças podem ocorrer desde já, antes da virada do mês pois o prefeito já deixou nas entrelinhas antes e durante a campanha eleitoral em conversas reservadas que pretende dar ar próprio à administração municipal com seu perfil administrativo.

Isso significa que o prefeito Eduardo Campos pode decidir em fazer as mudanças imediatamente, antes da virada do mês dez para o onze, o penúltimo do ano e a 60 dias da sua posse para o próximo mandato.

Dentro desse espectro de formatação, fala-se nos bastidores e corre pelos corredores do Paço e da Câmara que os secretários “helistas”, ou seja, os indicados pelo ex-prefeito Hélio Peluffo Filho, que deixou a prefeitura em dezembro de 2022 para ser secretário de Estado, deverão ser substituídos.

“A troca será de mamando a caducando”, disse um interlocutor muito bem informado ao PONTAPORAEMDIA.

Dentro dessa linha de raciocínio, podem deixar a prefeitura e deixar seus cargos no 1º escalão: André Manosso (Obras), Dulce Manosso (Administração), Fábio Caffarena (Governo e Comunicação), Mirta Landolfi (Educação), Vera Oliveira (Assistência Social) e Fabrício Cervieri (Finanças).

Marcelo Peluffo (Saúde) e Thalita Klais (Meio Ambiente) assumiram as pastas já no mandato do prefeito Eduardo Campos, então a permanência de ambas passará pelo crivo de avaliação do prefeito eleito.

Candinho Gabínio (Segurança Pública), assim como o adjunto Raphael Modesto, Luciana Chaves (Habitação) – escolha pessoal do prefeito Eduardo Campos – e Raquel Lageano (Desenvolvimento Regional) seriam exceções à regra, já que teriam o aval do atual prefeito para permanecerem no 1º escalão, não necessariamente na mesma cadeira.

Candinho e Raquel teriam a indicação pela cota política do secretariado. Candinho é presidente municipal do PSDB, enquanto Raquel Lageano é filiada ao PL mas optou em apoiar o então candidato do PSDB a prefeito, inclusive tendo deixado a secretaria para ficar na condição de pré-candidata a vice-prefeita, fato que não se concretizou.

Pelos corredores do Paço já se fala que para as secretarias de Administração, Educação e Assistência Social já haveriam nomes dos futuros titulares para essas pastas.

Nas Finanças, o prefeito Eduardo Campos (PSDB) estaria avaliando o desempenho do secretário Fabrício Cervieri, que está no cargo há quase oito anos.

Fabrício é indicação do ex-prefeito Hélio Peluffo Filho e assumiu em janeiro de 2017.

Mesma situação de Dulce Manosso (Administração) e Vera Oliveira (Assistência Social) que estão desde o primeiro dia de mandato do prefeito anterior.

A saída de Dulce é dada como certa.

PERFIL

Uma das dúvidas que permeiam no meio político é sobre qual perfil o prefeito eleito Eduardo Campos dará ao seu secretariado, já que agora a formação e o desempenho serão responsabilidade 100% do prefeito.

Os mais próximos do gabinete central no Paço Municipal de Ponta Porã indicam que o secretariado de Eduardo Campos será mais político do que propriamente técnico, perfil este que ficaria para o segundo escalão desempenhar.

Além disso, o prefeito Eduardo Campos terá que necessariamente, dar “cara nova” para a administração municipal, ou seja, terá que imprimir um ritmo próprio de gestão pois nos dois anos em que esteve à frente da prefeitura conduziu os projetos e trabalhos herdados da gestão do ex-prefeito Hélio Peluffo Filho.

Nos bastidores as movimentações começam a ganhar forma.

Em outro campo, outro apontamento é se o prefeito Eduardo Campos abrirá uma ponte de interlocução com a futura Câmara de Vereadores.

Excetuando a oposição, a dúvida é se o prefeito contemplará os partidos aliados, como do vice-prefeito eleito Patrick Derzi, o PP, o Republicanos e o União Brasil que foram parceiros de primeira hora, além de partidos de menor potencial político como o PRD, MDB e PSD, que não elegeram nenhum representante para a Câmara Municipal.

Outra dúvida no meio político: qual a porcentagem de participação do antecessor Hélio Peluffo Filho na futura gestão municipal do sucessor Eduardo Campos.

Após as eleições, oficialmente o prefeito eleito Eduardo Campos não se pronunciou sobre a formação do secretariado.

#PONTAPORAEMDIA

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