Corpo desovado no lixão em Ponta Porã tem sinais de tortura
A execução de Ricardo Vera, 32 anos, vulgo “fumaça”, teria sido encomendada pelo tribunal do crime na fronteira, conforme as informações.
“Fumaça” tinha passagens por tráfico, furtos, roubos e ameaças. De acordo com apurado, ele era “líder” de uma gangue de arrombadores e micro-traficantes que atuavam na linha internacional entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.
Ricardo foi encontrado morto nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 17, estava com as mãos amarradas com fita adesiva, tendo ainda os olhos encobertos também com fita. Estava com a calça abaixada até o joelho e com vários sinais de tortura pelo corpo.
Seu corpo foi desovado no lixão (atual aterro sanitário) de Ponta Porã, localizado na região do São Thomaz, zona rural do município. Populares avistaram o cadáver e avisaram a polícia.
De acordo com relatos apresentados à polícia, na noite desta quinta-feira, 16, entre 20h30 e 21h catadores de materiais recicláveis que vivem às margens do aterro ouviram barulho de carro chegando e minutos após deixando o local.
A polícia trabalha com queima de arquivo o assassinato de Ricardo Vera.
