Policiais da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), em conjunto com a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) apreenderam quase 1 tonelada de queijo clandestino e 50 litros de mel falsificado em Dourados e Ponta Porã entre a última sexta-feira (3) e quinta (9).
Barreiras em rodovias e fiscalizações pelas cidades foram realizadas para combater o comércio de alimentos produzidos de forma clandestina, sem as devidas práticas sanitárias, visando evitar doenças graves, como brucelose, botulismo, tuberculose entre outras.
Cerca de 412 quilos de alimentos armazenados irregularmente e sem informações de validade e produção foram apreendidos em Dourados. Durante barreiras no posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal), também foi apreendido mel falsificado e sem origem. Depois, os policiais foram ao estabelecimento em que os alimentos seriam entregues, apreendendo e descartando novos produtos.
Ainda durante a ação, os policiais localizaram uma empresa que vendia tripa com selos do SIF (Serviço de Inspeção Federal) falsificados. No local também foram apreendidas mercadorias sem autorização da Vigilância Sanitária e do SIM.
Nessa terça-feira (7), um bairro de classe média, em Dourados, também recebeu a visita da Decon e Iagro para fiscalização. Na ocasião, foram apreendidos 234 quilos de queijo, 50 litros de mel falso, 82 garrafas de cachaça, 22 peças de salame, 19 potes de molho, 1560 litros de vinho, todos sem registro no MAPA (Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
E nessa quarta (8) e quinta-feira (9) a ação resultou em 300 quilos de queijo sem origem que estavam sendo transportados de forma clandestina.
A polícia continua investigando para localizar quem fornecia as mercadorias clandestinas. O mel é um dos produtos mais importantes a ser investigado sua procedência, pois é vendido como puro, mas, produzido de forma industrial, com corante e outros produtos químicos.
Na ação, ninguém foi preso. Somente foi instaurado um inquérito policial para investigar a origem dos alimentos referente ao proprietário de um dos comércios fiscalizados. Ele também foi orientado pela SIM (Vigilância Sanitária e Serviço de Inspeção Municipal) da cidade para atender as normas estabelecidas.