A primeira reunião de Coordenação de Segurança Integrada, dentro do contexto da Operação Ágata Fronteira Oeste II, foi realizada na manhã desta segunda-feira (6), no CMO (Comando Militar do Oeste), em Campo Grande. O encontro serviu para definir o plano de reforço da segurança na fronteira.
Participaram representantes da Marinha do Brasil, Polícia Federal, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretária de Justiça e Segurança Pública do Mato Grosso do Sul, Polícia Civil, Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, Departamento de Operações de Fronteira, Gabinete de Gestão Integrada de Fronteiras e Divisas, Agência Brasileira de Inteligência em Mato Grosso do Sul e Divisão Regional de Inteligência Penitenciária Centro-Oeste.
O grupo busca sinergia de esforços e efetividade das operações de combate aos ilícitos transnacionais na faixa de fronteira. Também foram agendadas reuniões de controle para esta semana para determinar novas operações.
De acordo com a assessoria de imprensa, 49 missões já estão em andamento hoje. Fazem parte das operações do Comando Operacional Oeste, ações no Posto de Bloqueio de Estrada e Fluvial, Patrulhamento Mecanizado e Motorizado e Posto de Segurança Estático, executadas pela 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, 18ª Brigada de Infantaria do Pantanal, 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada e 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, com a participação das agências, instituições e órgãos de Segurança Pública federais e estaduais.
Detalhes sobre locais de operação, períodos e informações sensíveis foram preservados para garantir o sucesso da operação, tendo em vista ser ação de combate ao crime.
Entenda
Entrou em vigor na segunda-feira (06) o decreto de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo. Em estados que fazem fronteira com países vizinhos, o governo federal também determinou reforço na segurança com foco no combate ao crime organizado.
O objetivo da ação é reforçar a segurança pública e atacar o poderio financeiro de organizações criminosas. A operação inclui um plano de modernização da atuação das Polícias Federal, Rodoviária e Penal; do Exército, da Aeronáutica e da Marinha. O decreto de GLO vai valer até maio de 2024 e poderá ser prorrogado, caso seja necessário.
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