Terça-feira (3/10), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apresentou os números oficiais do censo 2022/2023 e a população pontaporanense está em 92.017 habitantes. A expectativa das autoridades locais é que os habitantes ultrapassasse os 100 mil, o que colocaria o município em outro patamar na arrecadação e projetos.
Na área de habitação, por exemplo, existem projetos específicos para municípios que possuem mais de 100 mil habitantes e que Ponta Porã ainda não terá acesso. A distribuição do FPM também aumenta muito.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, segundo a assessoria do município, não considerou a ‘população flutuante’ de acadêmicos de Medicina que estudam no Paraguai, porém, utilizam toda a rede de Ponta Porã, como saúde, mercados, postos de combustíveis e até abrem seus comércios. Eles são estimados em cerca de 8 mil acadêmicos, que já seriam suficientes para que a cidade ultrapassasse a casa dos cem mil habitantes.
Ponta Porã defende atualmente a mudança na coleta de dados do IBGE, por ser um município diferente dos demais, por possuir uma fronteira seca e livre. Nos registros do Ministério da Saúde, por exemplo, são 106 habitantes registrados.
Outro número apresentado e que chamou a atenção é com relação às casas na Favelinha da Ferroviária: em 2010 eram 122 e em 2023 já são 550, muitas de alvenaria. Ao município cabe registrar e acompanhar todo este crescimento, pois, a área pertence à União.
Finalmente, o IBGE solicitou que seja realizada uma reforma no prédio do Ministério do Trabalho, que é tombado como Patrimônio Público e necessita de uma série de medidas para que sejam feitas as reformas necessárias.
O secretário de Governo e Comunicação de Ponta Porã, Fabio Caffarena, participou da reunião representando o prefeito Eduardo Campos. “Estamos acompanhando todo o trabalho do IBGE e esperávamos ultrapassar a casa dos 100 mil habitantes, o que traria benefícios importantes para Ponta Porã”, finalizou.